Um casal, ainda que tenha filhos, não pode esquecer que é um casal! Namorar é preciso! E digo isso sobre o sentido mais romântico que há: passear junto, jantar sozinhos, viver momentos em que é possível focar somente um no outro.
Mas quando se tem filhos, ainda mais os pequenos, isso é quase impossível. Eu e Rodrigo fizemos um acordo desde sempre: nunca abriríamos mão de nós dois. Tem sido um desafio, mas temos vencido. No entanto, confesso que viajar sem eles foi a maior das provas.
Fiz as malas com o coração apertado. Fui deixá-los na minha mãe e, ao me despedir, vi no rosto da minha filha a sensação de “como eu vou aguentar?”. O pequeno nem entendeu direito. Saí com uma vontade louca de chorar. Chegando ao aeroporto, as lágrimas já estavam perdendo a luta contra a gravidade.
A lição que tirei de tudo isso: só conseguimos cuidar de alguém, se cuidamos de nós mesmos. Só conseguimos dar amor, se nos amamos. Temos que ser um casal feliz e leve para conseguirmos criar filhos felizes e leves. Além disso, independência se ensina dando oportunidades de exercer esse direito, apesar de mandar a supervisão. Diante disso todo, senti que apesar do coração ficar apertado, esse episódio seria um divisor de águas.
Hei de conseguir vencer esses três intermináveis dias. Estou num desafio profissional que me impulsiona a aprender mais, fazer mais… e tenho certeza de que quanto mais me realizo em um aspecto da vida, mais os outros aspectos saem ganhando.
PS: Na primeira noite, passamos por alguns pontos turísticos da cidade. Em todos, o diálogo se repetia:
– as crianças iam amar isso aqui!
– Já imagino eles brincando nesse parque!
Coisas de pais…
Continuem regando esse amor lindo de vocês!!! Torço muito pela felicidade do casal!!! Um casal feliz cria filhos felizes, e é isso que eu vejo em vocês: um casal apaixonado e unido!!! #Ludrigo